segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O Escultor de almas

O nobre carpinteiro de Nazaré era um extraordinário escultor de almas.
Numa época plena de preconceitos e discriminações, Ele acolhia a todos.
À mulher adúltera convidou que se erguesse, recompusesse sua vida, mas não tornasse a errar.
Ele frequentava a casa de amigos, conhecidos e até de desconhecidos, e com eles fazia as refeições. Enquanto se alimentava, oferecia o pão da vida aos que partilhavam a refeição.
Conhecedor das limitações humanas, amou incondicionalmente a Humanidade. Ofertou o perdão como dádiva generosa para que a criatura tivesse a chance de recomeçar, de tentar outra vez e outra mais.
Refinado na arte de pensar, ensinava tesouros de sabedoria com poucas palavras.
Os mansos herdarão a Terra, lecionou. Diferente do poder do mundo, Ele prometia os territórios do Seu reino para os que vivenciassem a mansidão.
Estimulando os homens a pensar, convidou a que observassem os pássaros do céu e as flores dos campos. Nas entrelinhas, Ele ensinava que o homem deve aprender a olhar para a natureza e desfrutar da sua beleza. Deve erguer os olhos ao céu e não somente mantê-los fixos nas coisas da Terra.
Profundo conhecedor da alma humana, trabalhava a emoção das criaturas.
Tomou a juventude do Apóstolo João, arrebatado, e lhe esculpiu a emoção. Ele se tornou o poeta do amor.
Tomou da experiência do Apóstolo Pedro e o convidou a ser pescador de almas.
Ouvindo a disputa entre os discípulos, discorreu sobre quem seria o maior, no reino dos céus.
Tomou da lâmina do Seu exemplo, para entalhar nas suas almas o exato cumprimento do dever. Por isso se fez pequeno, ao ponto de somente admitir estar acima das pessoas quando foi cravado na cruz.
Ouvia perguntas absurdas e pacientemente trabalhava nos becos da alma dos que O buscavam.
Tomou de uma semente de mostarda para falar do vigor da fé. Serviu-se de imagens da natureza para as lições da sabedoria.
Tudo para ensinar que nas pequenas coisas se escondem os mais belos tesouros.
Escultor de almas, trabalhou pacientemente as pessoas consideradas escórias da sociedade. A todas ensinou a arte de amar.
Trabalhou com pessoas difíceis para mostrar que vale a pena investir no ser humano.
Finalmente, ensinou com Seu exemplo que a felicidade não está nos aplausos da multidão ou no exercício do poder.
A Sua conduta expressou que a felicidade se encontra nas avenidas da emoção e nas vielas do Espírito.
* * *
Aprendamos com o Mestre da vida a ter uma vida rica social e emocional.
Voltemos a fazer coisas simples. Andemos descalços na areia, cuidemos de plantas, criemos animais.
Façamos novos amigos, conversemos com vizinhos, cumprimentemos as pessoas com um sorriso.
Leiamos bons livros, meditemos sobre a vida, escrevamos poesias.
Rolemos no tapete com as crianças, façamos do nosso ambiente de trabalho um oásis de prazer e descontração.

com base no cap. 2, do livro O mestre do amor, de Augusto Cury, 
Academia de Inteligência (Coleção Análise da Inteligência de Cristo).



terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Cinco maiores arrependimentos antes de morrer

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Natal do Coração


Abençoadas sejam as mãos que, em memória de Jesus, espalham no Natal a prata e o ouro, diminuindo a miséria e a necessidade, a fome e a nudez!...

Entretanto, se não forem iluminadas pelo amor que ajuda sempre, esses flagelos voltarão amanhã, como a erva daninha que espreita a ausência do lavrador.

Deixa que a manjedoura de tua alma se abra, feliz, ao Soberano Celeste, para que a luz te banhe a vida.

Com Ele, estenderás o coração onde estiveres, seja para trocar um pensamento compassivo com a palavra escura e áspera ou para adubar uma semente de esperança, onde a aflição mantém o deserto!

Com Ele, inflamaram de júbilo os olhos de algum menino triste e desamparado e uma simples criança, arrebatada hoje ao vendaval, pode amanhã ser o consolo da multidão... com Ele, podes oferecer a bênção da tolerância aos que trabalham contigo, transformando o altar de teu coração em altar de Deus!...

Natal no espírito é a comunhão com Ele próprio.

Ainda que te encontres em plena solidão na manjedoura do infortúnio, sai de ti mesmo e reparte com alguém o dom inefável de tua fé.
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Chico Xavier - Meimei
 
 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Entrega das Sacolas da Campanha de Natal 2014


No último domingo 14/12/2014 estivemos  na Associação O Raiar do Sol, na Rua Luiz Gama, 500 - Cambuci São Paulo - SP para a entrega das sacolas de doações feitas pelos nossos colaboradores e frequentadores da Casa de Caridade Formigueiro do Bem.
Foi uma tarde de muito Amor e Emoção. 
Dr. João Augusto Liberato e equipe agradecem


A Associação O Raiar do Sol é uma instituição filantrópica sem fins lucrativos que desenvolve um programa de atendimento integral a homens e mulheres com idade a partir de 65 anos.
Buscando minimizar o grave problema de atendimento ao idoso quando da inexistência do grupo familiar, do abandono e da carência de recursos financeiros próprios ou da família.

Atualmente a instituição presta assistência a 85 (oitenta e cinco) idosos em regime de abrigo de longa permanência, sendo que somente uma minoria recebe aposentadoria do INSS.
São mantidos por doações pontuais, sem parcerias com o poder público, resultados da generosidade e solidariedade da população. Esses grupos e pessoas, preocupados em atender as necessidades da associação, contribuem com donativos, promovem campanhas, fazem doações para o bazar e cedem mão-de-obra para reparos e consertos do prédio. 
O Raiar do Sol busca preservar a identidade do idoso e oferecer um ambiente acolhedor de respeito e dignidade, observando seus direitos e garantias.
Procura atender as necessidades de cuidados com a saúde, alimentação, higiene, repouso, lazer e desenvolver outras atividades características da vida institucional.

Djalma Batista de Oliveira
Em 1984, o Sr. Djalma Batista de Oliveira, casado com a Sra. Maria Júlia Tavares, trabalhava como enfermeiro em alguns hospitais de São Paulo.
Ao ver seu pai apresentando várias complicações próprias da idade e necessitando de atendimento 24 horas, sentiu o desejo, juntamente com sua esposa, de trabalhar com assistência a idosos. Foi quando o casal começou a trabalhar numa casa de repouso na zona sul de São Paulo.

Paralelamente ao trabalho que faziam na casa de repouso, mantinham informalmente uma outra casa onde abrigavam idosos doentes que eram moradores de rua.
Em 1990, o governo federal promoveu um projeto que visava o desenvolvimento do idoso.
Foi quando o casal conseguiu firmar o contrato de comodato do prédio do INSS no Cambuci (o atual endereço) e finalmente, no dia 10 de outubro deste mesmo ano, realizaram o antigo sonho de inaugurar um asilo sem fins lucrativos para abrigar idosos necessitados. 

Porém, a assistência do governo limitou-se à disponibilização do imóvel, sem nunca ter colaborado financeiramente.
Dona Júlia faleceu em 1993, mas o Sr. Djalma não desistiu do grande trabalho que tinha pela frente e até hoje administra a instituição com muita dedicação e empenho.










Foram mais de 300 Sacolas de Doações
em mantimentos e produtos de higiene pessoal,
2000 fraldas geriátricas descartáveis,
100 toalhas de banho e 200 peças de roupas íntimas.