sábado, 31 de dezembro de 2016

O que é o Amor

Numa sala de aula, onde havia várias crianças, uma delas perguntou à professora:
Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera.
E como já estava na hora do recreio, pediu que cada aluno desse uma volta pelos jardins da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e depois de alguns minutos voltaram à sala.
A professora esperou que todos se sentassem e, quando o silêncio se fez na pequena sala, cobrou a tarefa que lhes havia dado: Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse: Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda falou: Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou: Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram mostrando tudo o que tinham captado lá fora, que pudesse representar o amor.
Terminada a exposição, a professora notou que uma das crianças tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava muito envergonhada, pois nada havia trazido.
Então a professora se aproximou dela e lhe perguntou:
Meu bem, por que você não trouxe nada?
E a criança timidamente respondeu:
Desculpe, professora. Eu vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo.
Vi também a borboleta, leve e colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.
Achei um passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho.
Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mamãe passarinho ao ver seu filhote de volta, são e salvo.
Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu a todos e, olhando a criança de mãos vazias, disse-lhe:
Você foi a única criança que percebeu que só podemos trazer o amor no coração.
* * *
Se você já consegue perceber as belezas que Deus criou para enfeitar o planeta que nos serve de morada, não queira reter essas maravilhas para si somente, pois isso não é amor, é egoísmo.
Se você admira as flores, deixe-as no lugar em que estão, para que os outros possam sentir também o seu perfume e admirar sua beleza.
Se você se extasia contemplando a leveza dos pássaros a deslizar no ar, não os prenda em gaiolas, para que outras pessoas possam admirá-los também.
Se você aprecia ver os rios de águas cristalinas a correr por entre as pedras, não lhes polua o leito, para que outros olhos possam contemplá-los, igualmente.
Se você gosta de banhar-se nas águas limpas do oceano, não lhes turve a limpidez, para que todos possam usufruir dessa maravilha.
Se você se sente bem respirando ar puro, preserve-o para que todos possam desfrutar desse benefício.
E, por fim, lembre-se: o verdadeiro sentimento de amor só pode ser conduzido no próprio coração.


terça-feira, 29 de novembro de 2016

Nos dias difíceis - Emmanuel

Nos dias difíceis, reflete nos outros dias difíceis que já se foram.

Depois de atravessados transes e lutas que supunhas insuperáveis, não soubeste explicar a ti mesmo de que modo os venceste e de que fontes hauriste as forças necessárias para te sustentares e refazeres, durante e depois das refregas sofridas.

Viste a doença no ente amado assumir gravidade estranha e sem que lograsses penetrar o fenômeno em todos os detalhes, surgiu a medicação ou a providência ideais que a arrebataram da morte.

Experimentaste a visitação do desânimo, à frente dos obstáculos que te gravaram a vida, mas sem que te desses conta do amparo recebido, largaste o desalento das trevas e regressaste à luz da esperança.

Crises do sentimento que se te afiguravam invencíveis, pelo teor de angústia com que te alcançaram o imo da alma, desapareceram como por encanto sem que conseguisses definir a intervenção libertadora que te restituiu à tranqüilidade.

Sofreste a ausência_de_seres_imensamente_queridos, chamados pela desencarnação, por tarefas inadiáveis, a outras faixas de experiência. No entanto, sem que dependesses qualquer esforço, outras almas abençoadas apareceram, passando a nutrir-te o coração com edificante apoio afetivo.

Tudo isso, entretanto, sucedeu porque persististe na fé, aguardando e confiando, trabalhando e servindo, sem te entregares à deserção ou à derrota, ofertando ensejo à Bondade de Deus para agir em teu benefício.

Nas dificuldades em andamento, considera as dificuldades que já venceste e compreenderás que Deus, cujo infinito amor te sustentou ontem, sustentará também hoje.

Para isso, porém, é imperioso permanecermos fiéis ao cumprimento de nossas obrigações, de vez que a paciência, no centro delas, é o dom de esperar por Deus, cooperando com Deus sem atrapalhar.

Chico Xavier - Emmanuel


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Campanha de Natal 2016







Monte a sua Sacola e entregue até o dia 05/12/2016


Os ítens acima são sugestões, 
faça o que o seu coração mandar


As Sacolas serão entregues no dia 11/12/2016 
com saída às 11:00h da 
Casa de Caridade, Rua Lutécia, 728
Vila Carrão - São Paulo - SP
Para a Confraternização na Rua Haroldo Piccina, 133 
Jd Aricanduva, ao lado do Carrefour e Ossan Atacadista. 







Paciência e Nós


Quando as dificuldades atingem o apogeu, induzindo os companheiros mais valorosos a desertarem da luta pelo estabelecimento das boas obras, e prossegues sob o peso da responsabilidade que elas acarretam, na convicção de que não nos cabe descrer da vitória final...
Quando os problemas se multiplicam na estrada, pela invigilância dos próprios amigos, e te manténs, sem revolta, nas realizações edificantes a que te consagras...
Quando a injúria te espanca o nome, procurando desmantelar-te o trabalho, e continuas fiel às obrigações que abraçaste, sem atrasar o serviço com justificações ociosas...
Quando tentações e perturbações te ameaçam as horas, tumultuando-te os passos, e caminhas à frente, sem reclamações e sem queixas...
Quando te é lícito largar aos ombros de outrem a carga de atribuições sacrificiais que te assinala a existência, e não te afastas do serviço a fazer, entendendo que nenhum esforço é demais em favor do próximo...
Quando podes censurar e não censuras, exigir e não exiges...
Então, terás levantado a fortaleza da paciência no reino da própria alma.
Nem sempre passividade significa resignação construtiva.
Raramente pode alguém demonstrar confor-midade, quando se encontre sob os constrangimentos da provação.
Paciência, em verdade, é perseverar na edificação do bem, a despeito das arremetidas do mal, e pros-seguir corajosamente cooperando com ela e junto dela, quando nos seja mais fácil desistir.



sábado, 12 de novembro de 2016

#dickadodia


O Vestido Azul

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.

O professor ficou penalizado com a situação da menina. "Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".

Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul. Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas...

Quando acabou a semana, o pai falou:

- "Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca plantar um jardim."

Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade. Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.

Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro. A rua, de barro e lama, foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

E tudo começou com um vestido azul...


Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias. Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive? Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e violência do trânsito? Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada. É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.

Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade. Você acaba de receber um lindo vestido azul. Faça a sua parte.
A atitude das pessoas, faz a diferença. Pense nisso.

Autor desconhecido

sábado, 5 de novembro de 2016

Partida e chegada

Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.
Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: Já se foi.
Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha, quando estava próximo de nós.
Continua tão capaz, quanto antes, de levar ao porto de destino as cargas recebidas.
O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo.
E talvez, no exato instante em que alguém diz: Já se foi, haverá outras vozes, mais além, a afirmar: Lá vem o veleiro.
Assim é a morte.
Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: Já se foi.
Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu. Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado.
Conserva o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita no outro lado.
E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: Já se foi, no mais Além, outro alguém dirá feliz: Já está chegando.
Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena.
A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos.
Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.
A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas.
Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.
Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro, partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajores da Imortalidade que somos todos nós.
* * *
Victor Hugo, poeta e romancista francês, que viveu no século XIX, falou da vida e da morte dizendo:
A cada vez que morremos ganhamos mais vida. As almas passam de uma esfera para a outra sem perda da personalidade, tornando-se cada vez mais brilhante.
Eu sou uma alma. Sei bem que vou entregar à sepultura aquilo que não sou.
Quando eu descer à sepultura, poderei dizer, como tantos: meu dia de trabalho acabou. Mas não posso dizer: minha vida acabou.
Meu dia de trabalho se iniciará de novo na manhã seguinte.
O túmulo não é um beco sem saída, é uma passagem. Fecha-se ao crepúsculo e a aurora vem abri-lo novamente.


Redação do Momento Espírita, com pensamentos
finais de Victor Marie Hugo, 
do livro A reencarnação através dos séculos, 
de Nair Lacerda, ed. Pensamento




sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Disciplina da Caridade

Milhões de pessoas se dedicam, na Terra, aos exercícios de aperfeiçoamento individual, em regime de solidão.

Internam-se em celas, rochas, casas e pousos agrestes; deitam-se sobre espinhos, maceram o próprio corpo, adotam posturas de auto-flagelação ou abraçam dietas de fome, procurando realizar a união com Deus, através de austeridades ascéticas.

Efetivamente, todos esses sistemas de auto-educação se erigem por estradas respeitáveis, cujo mérito não nos seria lícito sonegar.

Entretanto, com o Cristo, podemos esposar, onde estivermos a disciplina da cruz, melhorando a nós próprios e am­parando os outros.

Não teremos de enfrentar o jejum de sacrifício, mas seremos naturalmente chamados a severas restrições da alma com a renúncia ao apoio e ao afeto de seres queridos que nos reclamam abnegação e carinho para entenderem a vida com segurança. Não estaremos compelidos à reclusão nos ermos, no entanto, em muitos lances da existência, sofreremos ostracismo no próprio lar, exemplificando tolerância e devotamento. Não tentaremos repousar sobre pregos e espinhos, contudo, carregaremos na alma, bastas vezes, incompreensões e provas convertidas em estiletes invisíveis de angústia; e não nos veremos induzidos a exercícios que demandem tormentos corpóreos, mas, em muitos episódios do dia-a-dia, nos reconheceremos constrangidos ao esforço constante nas obras do bem, diante daqueles mesmos que nas agridem os melhores propósitos de elevação..

Se aspiras a encontrar libertação e burilamento, abraça a cruz de provas que a existência no mundo te oferece e, seguindo as rotas do Cristo, na disciplina da caridade, jornadearás sempre em caminho certo, porque o amor estará em ti e contigo, por fonte de vida e luz a brilhar.


Pelo Espírito de: Emmanuel 
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier 
Reunião Pública da Comunhão Espírita Cristã - Uberaba - MG
Fonte: Reformador - Janeiro, 1975



quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Envelhecer sorrindo

Dizem que uma das bênçãos da vida é envelhecer. Talvez seja esse o motivo pelo qual se observam tantas criaturas que envelhecem sorrindo.
Ao longo dos anos, elas venceram, semearam a boa semente. Aprenderam que o segredo da vida é amar sem querer a posse. É como jogar um bumerangue e deixar que se vá, sem aguardar o retorno.
Lembramos de uma brasileira nesses moldes.
Seu nome é Eunice Weaver. Moça de olhos brilhantes e personalidade incomum, fez curso de Sociologia e sentiu-se feliz com o seu diploma.
Com ele se sentia capaz de consertar o mundo, saltar todas as barreiras.
Um dia, ela foi chamada pelo Presidente Getúlio Vargas para promover a instalação de educandários, em todo país, a fim de receber os filhos dos hansenianos que viviam, naquela época, à beira das estradas, jogados como lixo, porque a sociedade não os aceitava nas suas proximidades.
Montada no cavalo, Eunice saiu para a sua missão sem pensar, com certeza, que aquele momento significava o início de uma caminhada que duraria toda uma vida.
Sua primeira tristeza foi quando teve que convencer os filhos das mulheres hansenianas que eles deveriam se separar de suas mães para que pudessem crescer em ambiente são, livres da moléstia tão rude.
Sua segunda tristeza surgiu quando ela pediu às mães que a deixassem levar os seus filhos para que pudessem, livres da doença, conviver com a sociedade e serem úteis a ela, àquela mesma sociedade que as havia expulsado de seu convívio.
Eram tempos de muita ignorância a respeito da hanseníase.
Eunice sentiu suas primeiras lágrimas brotarem quando essas mulheres, com as fisionomias de um sofrimento que ela não sonhava existir, abraçando com amor seus pequeninos filhos, abriam os braços, permitindo que ela os levasse.
Eles, os seus filhinhos queridos, a única alegria naquele mundo de pesadelos, de isolamento e de dor.
Ela construiu casas para receber essas crianças. Construiu um mundo novo para que elas pudessem ter o mínimo que uma criatura humana merece ter: saúde e um lar.
Onde ela passava, deixava o seu rastro de bondade. Foi recolhendo seres humanos que se comoviam com o seu trabalho e passavam a fazer parte da sua equipe.
Um dia, já de cabelos grisalhos, Eunice recebeu a carta de um hanseniano. Ele agradecia a acolhida que seus filhos tiveram num dos educandários.
Falava da boa alimentação, da educação, do carinho com que foram recebidos e, muito especialmente, agradecia o amor que os havia tornado bondosos e generosos.
Engasgada de emoção, ela sorriu. Sorriu recordando as outras cartas de engenheiros, aviadores, advogados, professores, todos filhos de hansenianos por ela encaminhados na vida, narrando as suas vitórias, as suas conquistas, os seus trabalhos, que deram às vidas deles as alegrias sadias dos que são acolhidos no amor.
Envelhecer sorrindo. Envelhecer semeando dádivas de amor.
Curiosidades
Eunice Weaver foi assistente social e jornalista diplomada nos Estados Unidos.
Para realizar o seu trabalho de abnegação junto aos hansenianos, ela estagiou nas Ilhas Sandwich, no Pacífico, no Egito, na China, no Japão e na Índia.
Seu lema era: O Senhor sempre está poderoso ao lado daqueles que nele confiam e esperam. 


com base no texto Eunice Weaver, uma vida para o bem, de Vera Brant 
(dezembro de 1966) e no cap. 5, 1ª parte, do livro
Sublime expicação, pelo Espírito Victor Hugo, psicografia
de Divaldo Pereira Franco, ed. FEB.


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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Eu Te Desafio

Eu te desafio a reclamar menos do que não dá certo. E a sorrir a cada pequena conquista.
Ao invés de olhar sempre para a própria vida, virar um pouco a cabeça e enxergar o outro.
A saborear cada passo e não te preocupar somente com a meta final.
Por mais que as coisas fiquem nebulosas, não endurecer.
A entender que certos vazios fazem parte do processo.


A não esquecer das delicadezas que importam tanto.
A lembrar sempre que todo mundo tem uma força que só aparece na hora do aperto. E a se deixar enfraquecer às vezes.
A ter consciência que ninguém está aqui por acaso e que precisamos ter objetivos concretos na vida. E a aceitar que nem sempre descobrimos quais são esses objetivos cedo.
A nunca desistir de tentar e a não se esconder no primeiro não. A entender que sonhos são fundamentais para a nossa sanidade mental. E a não esquecer de quem nos acolhe.

Clarissa Corrêa


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

terça-feira, 25 de outubro de 2016

A Palavra Sincera

Você sabia que a palavra sincera foi criada pelos romanos?

Eles fabricavam certos vasos com uma cera especial tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes.

Em alguns casos era possível distinguir os objetos guardados no interior do vaso

Para um vaso assim, fino e límpido, diziam os romanos:

Como é lindo! Parece até que não tem cera!

Sine cera queria dizer sem cera, uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes.

Com o tempo, o vocábulo sine cera se transformou em sincero e passou a ter um significado relativo ao caráter humano.

* * *

Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações. A pessoa sincera, à semelhança do vaso, deixa ver, através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.

Assim, procuremos a virtude da sinceridade em nossos corações. Sim, pois na forma de potencialidade, ela está lá, aguardando o momento em que iremos despertá-la e cultivá-la em nossos dias.

Se buscamos a riqueza do espírito, esculpindo seus valores ao longo do tempo, devemos lembrar da sinceridade, desse revestimento que nos torna mais límpidos, mais delicados.

Por que razão ocultar a verdade, se é a verdade que nos liberta da ignorância?

Por que razão usar disfarces, se cedo ou tarde eles caem e seremos obrigados a enfrentar as consequências funestas da mentira?

Por que razão dissimular, se não desejamos jamais ouvir a dissimulação na voz das pessoas que nos cercam?

Quem luta para ser sincero conquista a confiança de todos, e por consequência seu respeito, seu amor.

Quem é sincero jamais enfrentará a vergonha de ser descoberto em falsidades.

Quem luta pela sinceridade é defensor da verdade do cristo, a verdade que liberta.

* * *

Sejamos sinceros, lembrando sempre que essa virtude é delicada, é respeitosa, jamais nos permitindo atirar a verdade nos rostos alheios como uma rocha cortante.

Sejamos sinceros como educadores de nossos filhos. Primemos pela honestidade ensinando-lhes valores morais, desde cedo, principalmente através de nossos exemplos.

Sejamos sinceros e conquistemos as almas que nos cercam.

Sejamos o vaso finíssimo que permite, a quem o observa, perceber seu rico conteúdo.

Sejamos sinceros, defensores da verdade acima de tudo, e carreguemos conosco não o fardo dos segredos, das malícias, das dissimulações, mas as asas da verdade que nos levarão a voos cada vez mais altos.

Por fim, lembremo-nos do vaso transparente de Roma, e procuremos tornar assim o nosso coração.

Autor desconhecido 


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

A palavra que faltava

Havia uma mulher que amava as palavras. Desde a meninice, exerciam sobre ela um grande fascínio.
Talvez por isso ela tenha aprendido a ler muito cedo. Desejava decifrar aqueles sinais que preenchiam as páginas do jornal.
Gostava de apreciar a sonoridade das palavras. Umas suaves, outras mais agressivas. E de aprender o significado de cada uma delas.
Encantava-se em saber que as palavras têm o poder de representar o pensamento humano e estabelecer a comunicação entre as pessoas.
Descobriu que existem palavras doces e perfumadas, como flor, carinho, amizade, maçã. Outras, tristes e angustiantes como lágrima, distância, saudade. Algumas dolorosas como crime, fome, abandono, guerra.
Algumas alegres e descontraídas, como primavera, natureza, criança.
Verificou que existem palavras que soam como uma sentença de morte, comometástase.
Um dia, no entanto, ela ouviu dos lábios do médico, que acabara de examinar com muito cuidado os resultados de seus exames, esta palavra e a achou muito feia.
Num momento, a paisagem se modificou, pareceu-lhe não haver mais luz, embora fosse dia. O sangue lhe sumiu das faces, dando lugar a um suor gélido.
O coração tentou fugir a galope. Fruto da ignorância, o medo, sempre oportunista, se instalou e a insegurança a dominou. O especialista foi lhe afirmando que havia muitas chances de melhora, graças às mais recentes conquistas da farmacologia.
Mas, ela nem conseguia prestar atenção. A voz do médico parecia distante. O cérebro desenhava paisagens sombrias, comprometendo-lhe o equilíbrio.
De volta ao lar, um tanto mais calma, talvez inspirada por benfeitores invisíveis, ela se lembrou de orar. Preparou sua alma para entrar em contato com Jesus e lhe rogar as forças necessárias.
Enquanto orava, pareceu ver o azul do firmamento, num cair de tarde, começando a salpicar de estrelas. Dele se destacou uma luz radiante, abrangendo todo o espaço ao seu redor.
Alguém, de olhar sereno e um sorriso cativante, lhe estendeu os braços. Caminhou em sua direção e um delicado perfume a envolveu.
Ela se sentiu aconchegar de encontro ao peito daquela criatura tão serena, como se fosse uma criança amedrontada.
Uma nova energia a invadiu e, então, como um canto divino ela ouviu dentro d’alma a voz melodiosa:
Filha, por que choras? Entre todas as palavras que admiras, esqueceste a mais importante, a mais poderosa.
Ela se atreveu a perguntar:
E que palavra eu esqueci, Senhor?
Ele se afastou um pouco, tomou o rosto dela entre suas mãos e olhando-a, com doce ternura, respondeu:
A palavra é fé!
* * *
Fé é a mola propulsora que permite superar óbices e vencer obstáculos.
Fé é força motriz da alma que, assim alimentada, vence os percalços e avança, vitoriosa.
Por esta razão é que o Mestre de Nazaré ensinou, um dia: Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: move-te daqui para lá e ela se moverá.
E a montanha que todos precisamos mover para avançar na estrada da vida, chama-se dificuldade.
Pensemos nisso.

com base no texto Xô, palavra feia!, de Rute Villas Boas.

domingo, 23 de outubro de 2016

O que é ter Sucesso

Rir muito e com frequência; ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afeto das crianças; merecer a consideração de críticos honestos e suportar a traição de falsos amigos; apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros; deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma saudável criança, um canteiro de jardim ou uma redimida condição social; saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque você viveu.
ISSO É TER SUCESSO

sábado, 22 de outubro de 2016

A Rosa e o Sapo

Era uma vez uma rosa muito bonita, a mais linda do jardim. Mas começou a perceber que as pessoas somente a observavam de longe. Acabou se dando conta de que, ao seu lado, sempre havia um sapo e por essa razão ninguém se aproximava.
Irritada com a descoberta, ordenou ao sapo que fosse embora.
O sapo, humildemente, disse:
- Está bem, se é o que deseja.
Algum tempo depois o sapo passou por onde estava a rosa, e se surpreendeu ao vê-la acabada, sem folhas nem pétalas.
Penalizado, disse:
- Que coisa horrível, o que aconteceu com você?
A rosa respondeu:
- As formigas começaram a me atacar dia após dia, e agora nunca voltarei a ser bela como era antes.
O sapo respondeu:
- Quando eu estava por aqui, comia todas as formigas que se aproximavam de ti. Por isso é que eras a rosa mais bonita do jardim.

Muitas pessoas desvalorizam os outros por acharem que são superiores, mais bonitas ou mais ricas. Deus não fez ninguém para "sobrar" neste mundo. Ninguém deve desvalorizar ninguém.

Na escola da vida, todos temos algo a aprender ou a ensinar...



quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Não Desista


“Nunca desista de nada só porque é difícil,
afinal, o que é difícil de se conquistar,
também é difícil de se perder.”



domingo, 25 de setembro de 2016

Amar é sofrer?

Quem disse que “amar é sofrer” jamais amou.
O beijo do ar da madrugada desperta a vida que dorme.
O sorriso da lua engrinaldada de estrelas diminui as sombras.
A carícia do sol vitaliza todas as coisas.
E a chuva que lava a terra, e reverdece o chão, e abençoa o mundo, correndo no rio, esvoaçando na nuvem esgarçada, são as tuas expressões de amor, construtor real, demonstrando o teu poder, a tua grandeza e a minha pequenez.
Quem ama, sempre doa, e não sofre, porque ama.
Quem diz que amar é sofrer ainda está esperando pelo amor e jamais amou.


* * *
As palavras do poeta Tagore são fortes. Desafiam todos os autores que até hoje cantaram, emocionados, as dores do amor.
E foram tantos... E ainda são.
O amor do mundo sempre esteve vinculado à dor, pois sempre foi um amor apego, um amor posse, um amor desespero.
Agia-se no ímpeto por amor, e lá vinha a dor. Esperava-se indefinidamente por amor, e lá se iam anos de sofrer silencioso.
Nossa arte revela isso de forma magistral: o ser humano tentando sobreviver amando dessa forma.
Chegamos ao ponto de nos autoflagelarmos por ele, ou ainda, de acabar com nossa própria vida, por não suportar tal vil pesar. E o pior, achamos isso belo, romântico...
Imaturos fomos, assim como o que chamamos de amor ao longo das eras também o foi.
Inventamos um tal deamor à primeira vista, para justificar paixões retumbantes, apenas desejos ardentes muitas vezes...
Alguns ainda, aprenderam a chamar o ato da união sexual em si, de fazer amor, como se em toda coabitação ele estivesse obrigatoriamente presente – quem dera...
Entendemos pouco de amor.
E não foi por falta de bons exemplos.
Recebemos na Terra o Espírito que irradiava amor, e que proclamou esta palavra aos quatro ventos, de uma forma inesquecível.
O amor do qual Jesus falava era esse amor doação, o amor ágape.
Pode haver sofrimento em nosso coração ainda por algum tempo, mas não por amar, e sim, apenas por não sabermos amar de forma devida.
São nossos vícios que trazem as dores. O amor só traz alegria e paz, pois é responsável pela consciência pacificada.
A carícia do sol vitaliza todas as coisas e o amor verdadeiro é este sol, que sempre vitaliza e nunca enfraquece.
Nas piores noites o sorriso da lua engrinaldada de estrelas diminui as sombras. É novamente o amor, consolando, dando esperança, e jamais provocando mais escuridão.
É tempo de conhecer melhor o amor, agora que podemos ser mais maduros, que entendemos que não possuímos as coisas nem as pessoas; agora que entendemos que não estamos aqui para ter, mas para ser.
Ainda estamos esperando pelo amor, é certo, porém, cada movimento que fazemos em direção ao outro, deixando de lado o vício do egoísmo e do orgulho, é um passo que damos até ele.
E talvez logo descubramos que não fomos nós que esperamos pelo amor durante todo esse tempo, mas ele que sempre esperou por nós...

com base em trecho do cap. XXII, 
do livro Estesia, de Rabindranath Tagore, 
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.



segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Discernimento

Os defeitos mais arraigados são aqueles que tomamos à feição de qualidades.
É preciso discernir:


Apresentação e vaidade;
Brio e orgulho;
Serenidade e indiferença;
Correção e frieza;
Humildade e subserviência;
Fortaleza e segurança de coração.
Quando algum sentimento nos induzir a parecer melhor ou mais forte que os outros, é chegado o momento de procurar a nossa própria realidade, para desistir da ilusão.
De que serve a felicidade dos felizes quando não diminui a infelicidade dos que se sentem menos felizes?


Por: André Luiz (Espírito)
Do livro “Endereços da Paz”
Psicografia: Francisco Cândido Xavier

sábado, 10 de setembro de 2016

A palavra sincera

Você sabia que a palavra sincera foi criada pelos romanos?
Eles fabricavam certos vasos com uma cera especial tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes.
Em alguns casos era possível distinguir os objetos guardados no interior do vaso.
Para um vaso assim, fino e límpido, diziam os romanos:
Como é lindo! Parece até que não tem cera!
Sine cera queria dizer sem cera, uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes.
Com o tempo, o vocábulo sine cera se transformou em sincero e passou a ter um significado relativo ao caráter humano.

* * *
Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações. A pessoa sincera, à semelhança do vaso, deixa ver, através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.
Assim, procuremos a virtude da sinceridade em nossos corações. Sim, pois na forma de potencialidade, ela está lá, aguardando o momento em que iremos despertá-la e cultivá-la em nossos dias.
Se buscamos a riqueza do Espírito, esculpindo seus valores ao longo do tempo, devemos lembrar da sinceridade, desse revestimento que nos torna mais límpidos, mais delicados.
Por que razão ocultar a verdade, se é a verdade que nos liberta da ignorância?
Por que razão usar disfarces, se cedo ou tarde eles caem e seremos obrigados a enfrentar as consequências funestas da mentira?
Por que razão dissimular, se não desejamos jamais ouvir a dissimulação na voz das pessoas que nos cercam?
Quem luta para ser sincero conquista a confiança de todos, e por consequência seu respeito, seu amor.
Quem é sincero jamais enfrentará a vergonha de ser descoberto em falsidades.
Quem luta pela sinceridade é defensor da verdade do Cristo, a verdade que liberta.

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Sejamos sinceros, lembrando sempre que essa virtude é delicada, é respeitosa, jamais nos permitindo atirar a verdade nos rostos alheios como uma rocha cortante.
Sejamos sinceros como educadores de nossos filhos. Primemos pela honestidade ensinando-lhes valores morais, desde cedo, principalmente através de nossos exemplos.
Sejamos sinceros e conquistemos as almas que nos cercam.
Sejamos o vaso finíssimo que permite, a quem o observa, perceber seu rico conteúdo.
Sejamos sinceros, defensores da verdade acima de tudo, e carreguemos conosco não o fardo dos segredos, das malícias, das dissimulações, mas as asas da verdade que nos levarão a voos cada vez mais altos.
Por fim, lembremo-nos do vaso transparente de Roma, e procuremos tornar assim o nosso coração.

com base no texto A palavra sincera, de Malba Tahan


quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Mudas alegres de manjericão

Gestos simples podem mudar o mundo. Inspire-se em mais um deles.
Há cerca de um ano, uma produtora cultural e artesã de quarenta e três anos, resolveu dedicar parte de seu tempo para deixar o dia de outras pessoas um pouquinho mais feliz.



E com uma atitude bem simples: ela oferece manjericão para quem passa perto da sua casa, numa das grandes capitais brasileiras.

Tudo começou quando ela decidiu distribuir as folhas para outros moradores do bairro.
Nonô, como é conhecida, reuniu embalagens de suco, caixinhas de leite e outros vasinhos descartáveis e os colocou em uma mureta, na fachada de casa para que quem passasse, levasse as mudas.
Com o intuito de que os passantes soubessem que as plantas estavam ali para serem levadas, a produtora colocou no portão uma placa com a seguinte frase:
Pode levar mudas alegres de manjericão para deixar sua vida cheirosa.
Muita gente olhava a foto - na internet - e perguntava: “Onde é? Também quero.” Mas eu não divulgo o endereço. O objetivo não era eu transformar a minha casa numa floricultura, mas sim mostrar que, com coisas muito simples, podemos fazer grandes transformações, comenta Nonô.
Depois de publicar a foto nas redes sociais, ela diz ter se surpreendido com a repercussão.
Todos elogiam e dizem coisas como: “O mundo precisa de mais pessoas assim.” Minha resposta é: “Ora, seja uma delas.”
Essa ideia do seja uma delas é um ponto fundamental em nossas reflexões, um ponto de parada.
Um convite a sairmos da inércia de quem apenas observa, de quem apenas nota e elogia, para a posição de quem age, de quem faz.
Não precisamos de mais elogios, não precisamos de mais reconhecimentos de fachada, mas sim de que todos nos juntemos a esses que fazem a diferença no mundo e já não suportam mais o caos instalado.
Seja oferecendo braços abertos a haitianos refugiados, seja trabalhando pela educação de crianças carentes de bairros pobres, onde a criminalidade impera, ou mesmo oferecendo a gentileza de mudas de manjericão, precisamos de mais ação no bem.
Com as mudas vai a alegria de quem as plantou e as oferece. Aí está toda a diferença. Aí está todo valor.
A timidez dos bons tem nos custado muito caro, tem nos tomado muito tempo, tempo em que podíamos estar fazendo tudo diferente e melhor.
O bem não é tímido. É atuante. É impávido e entusiasmado!
Estudemos a vida dos grandes missionários do bem na Terra! Nenhum deles foi estrela apagada!
Agora reflita: Será que você não pode oferecer nem uma muda de manjericão para alegrar a vida de outra pessoa? Nem alguma mínima doação? Algo inesperado, algo que venha de seu coração, algo a mais do que já faz?
Mas me falta tempo! – Você dirá.
Será que é tempo que lhe falta mesmo?
Não tenho condições financeiras. – Outro afirmará.
Será que para nos doarmos precisamos de dinheiro?
Doe sua alegria, doe seu conhecimento, doe seu tempo, doe sua habilidade nisso ou naquilo, e faça o dia de alguém um pouco mais feliz.
Se o outro merece ou não, não importa. Você merece o bem que o bem lhe traz, pois se encharca dele em primeiro lugar – lembre sempre disso.
O mundo precisa de mais pessoas assim... Seja uma delas.

com base em 
reportagem publicada no site
www.catracalivre.com.br, em 31 de março de 2014



quarta-feira, 31 de agosto de 2016